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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O amor, a flor e o outono (Poesia)


O amor, a flor e o outono


Amar-te como sempre amei
um poeta de uma só canção
pela vida teu nome declamei
eis do viver minha doce razão

jardineiro de semente à mão
lançar à terra o grão da esperança
e colher a flor neste meu coração
e ter um buquê de suave bonança

mas o tempo perfumado se esvai
e chega o outono secando a flor
em cada pétala a lágrima que cai
e a ventania foi levando o amor.


Rangel Alves da Costa

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