SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

A morada é simples, é sertaneja, mas tem alimento para o espírito, amizade e afeto.



segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Lá no meu sertão...


Neste último sábado, caminhando pelas ruas de Poço Redondo, eis que de repente reencontro uma velha amiga: Valdice. Filha de Adília, a ex-cangaceira, e atualmente residindo em São Paulo, Valdice abraçou-me com imensa comoção. Não sem motivos, pois convivemos juntos por muito tempo. Eu meninote e ela moça feita, sempre estava ajudando minha mãe nos afazeres de casa. Adília sempre foi nossa grande amiga, as filhas também, principalmente Valdice. Já no Memorial Alcino Alves Costa, relembrando aqueles tempos idos, então recordou aos presentes: Rangel ia comigo para o Alto de João Paulo e lá se jogava nas pernas de minha mãe. Mas o que ele mais gostava de fazer era colocar água numa “barroquinha” da perna dela, de um furo de bala do tempo do cangaço, e depois ficar passando a língua. Coisa de menino.




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