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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Tudo ou nada (Poesia)



Tudo ou nada


Eis que vem o vento
sopro que fecunda a tarde
melodia na dança das folhas
paisagem abrindo caminhos
para uma estrada de flores
pronta a acolher teus passos
avistados pelos meus olhos
que repousam em miragens
encontrando a ave e a brisa
e pensando na tua presença

quem dera meu amor agora
rasgar o véu da imaginação
transformar o que seja ilusão
numa nua verdade qualquer
qualquer espinho ou flor
qualquer pedra ou poesia
qualquer desesperado tudo
ou simplesmente o nada
mas que diga sim ou não ao
amoroso e angustiado coração.


  
Rangel Alves da Costa

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