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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Dilacerado coração amante (Poesia)



Dilacerado coração amante


Das paixões do mundo
a amorosa castiga e maltrata
destrói a pessoa em segundo
num sofrimento que não desata

pobre desse coração amante
ajoelhado aos pés da paixão
sem forças para seguir adiante
vivendo à míngua dessa ilusão

quem dera forças para levantar
do amor jamais ser um refém
encontrar quem lhe queira amar
ao egoísmo não dizer mais amém

dos restos que de mim recolho
poeira e grãos espalhados sem fim
serão as pedras que agora escolho
para construir a felicidade em mim.


Rangel Alves da Costa

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