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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A COMPANHEIRA OU CADA POVO ESCOLHE O SEU GENERAL (Crônica)

A COMPANHEIRA OU CADA POVO ESCOLHE O SEU GENERAL

Rangel Alves da Costa*


Verdade seja dita, cada povo escolhe o general que quer ter. A eleição da companheira para a presidência da república não deixou dúvidas quanto a isso.
O bom disso tudo é que a maioria eleitora, ao menos pelos quatro anos seguintes, não poderá dizer mais nada contra os tempos da ditadura, criticando com veemência os tempos ditatoriais e seus generais, os porões ensanguentados e cheios de gritos de terror, as perseguições, a falta de liberdade, o medo em cada canto e em cada olhar.
Não poderá dizer um senão sequer ao desumano e perverso regime porque, em pleno século XXI e quando muito se falava em Estado Democrático de Direito, em respeito aos princípios da dignidade e integridade humana, em liberdade e tudo o mais que estava escondido por trás de mentiras, eis que surge uma generala travestida de companheira, para deitar o chicote, a chibata, os ferros e os grilhões em cada brasileiro que comprovadamente gosta de apanhar, de sofrer, de ser humilhado, aviltado, tratado como o mais reles dos seres.
Digo e confirmo isso porque a companheira Dilma não é nem nunca foi flor que se cheire. Somente o pobre eleitor para ser tão iludido e acreditar que por trás daquela máscara há alguma coisa de boa. Ora, alçada ao poder pelo outro companheiro, que é amigo íntimo de pessoas da estirpe de Hugo Chávez, Ahmadinejah, Evo Morales, Fidel e tantos outros que pregam a ditadura e o desrespeito aos direitos humanos como sustentáculos de manutenção no poder, não poderia ser diferente.
As adjetivações que podem racair sobre a companheira eleita são infinitas e as piores possíveis. Com efeito, além de ser uma mentira, um engodo, uma enganação, ela é por demais arrogante, deseducada, bruta, ignorante, impiedosa com todos que não rezam na sua cartilha e não se ajoelham aos seus pés. E o que não fará a companheira assim que lhe for repassada a faixa presidencial? O primeiro ato certamente será mandar degolar o chefe do cerimonial porque olhou pra ela.
A imprensa jamais deixou de alertar a população sobre o perigo que era essa companheira no planalto. Se como ministra pintava e bordava, fazia o que queria, e de forma prepotente e irreconcialiável, impositiva e exigente, com ferocidade e até desequilíbrio, imagine só agora que será dona da masmorra, do cadafalso, das armas e dos grilhões, dos algozes e carrascos, da vida e da morte.
Triste daquele que um dia lhe chamou de falsa guerrilheira, de péssima gerente da coisa pública, de manter relações íntimas com pessoas caracterizadas como verdadeiros bandidos e chefes de quadrilha, de ter na sua antessala uma verdadeira rede de corrupção. Todo mundo sabia disso e não deu o troco a ela porque não quis. Agora é só esperar para ver ela se pronunciando na televisão e no rádio e dizer: "Fiz e pronto, e quem estiver achando ruim que morra!".
Verdade que tenho pena desses milhões de brasileiros que foram iludidos pelas esmolas lulistas e que por isso mesmo cegaram de vez. Contudo, não posso aceitar jamais que os assistencialismos baratos e vergonhosos sejam causa para manejar rumo ao planalto aquilo que combatemos tanto durante o fim do século passado, que é a arrogância no poder, a intimidação no poder, o medo no poder, o generalato desumano e arrogante no poder.
Estou indignado enquanto pessoa, estou envergonhado de ser brasileiro e saber que vivo em meio a grande parte de um povo que se permite para si a pior escolha. Como disse a vítima antes de morrer: O pior é que a gente não sabe até quando vai viver!
Luto. Pêsames para o país. Vergonha na cara dessa maioria que envergonha os demais!



Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

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