*Rangel Alves da Costa
A lei do retorno é certa: mais cedo ou mais
tarde, a retribuição chegará pelo bem ou pelo mal que foi feito. O tempo não
tem pressa. Tudo feito permanece escrito. Ninguém imagine que sua ação será
simplesmente apagada no tempo. Ledo engano. O tempo passa e quando menos se
espera, então as retribuições começam a silenciosamente chegar. A felicidade, a
paz, a alegria, a vitória, o contentamento, o sonho realizado, para quem fez o
bem. A tristeza, a doença, o definhamento, a angústia, a aflição, para quem fez
o mal. Muitas vezes, ante qualquer coisa ruim acontecida, a pessoa apenas
reclama que não merecia passar por aquilo. Contudo, bastaria olhar atrás,
tentar avistado o passado, para saber o mal cometido. E agora o retorno. Por
outro lado, não significa que a pessoa injustamente afetada tenha que fazer
qualquer coisa. De forma alguma. A lei do retorno não depende da ação humana,
mas do julgamento sagrado que a tudo vê, tudo observa e comanda os destinos
segundo o instante de tudo acontecer. A pessoa aviltada até esquece, mas as
forças do alto não. Daí a reação sobre a ação praticada. E daí também o
merecimento futuro recebido por cada um. Por isso mesmo que todo o mal cometido
contra alguém, certamente será um mal que será reparado. Pela paz no coração do
injustiçado, e pelo que de ruim vai acontecendo nos passos de quem feriu por
ferir, traiu por trair, enganou por enganar, mentiu por mentir, praticou o mal
pela mera intenção da maldade.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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