Pelas calçadas velhas
Pelas calçadas
velhas
as cadeiras na
calçada
as debulhas de
feijão
melancias sendo
cortadas
rendeiras tecendo
a vida
fumo sendo
pinicado
menino com bola
de gude
prosas e
proseados
vizinhos e
conhecidos
pelas calçadas
velhas
e o vento chegava
em voo
canções da tarde
ecoavam
boa tarde minha
senhora
boa tarde oh meu
senhor
então vinha a
ventania
batendo portas e
janelas
e dando adeus de
saudade
ao mundo belo e
singelo
daquelas calçadas
velhas.
Rangel Alves da Costa
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