Nunca mais
Nunca mais deitei
na varanda
nem recebi um
afago de cafuné
nunca mais meu
amor chegou
me trazendo beijo
com sabor de café
nunca mais comi
doce de leite
recebido na boca
com sorriso e colher
nunca mais dei
buquê de flor
e chamei moça menina
de minha mulher
nunca mais fui
alegre e feliz
nunca mais cantei
um canto sequer
nunca mais amei
nem fui amado
sentir calor de
um corpo já não sei o que é.
Rangel Alves da
Costa
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