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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Amor, um destino (Poesia)


Amor, um destino


Agora sozinho estou e assim me confesso
mas não culpo destino ou ninguém pela situação
amei e me entreguei por querer verdadeiro
e fui retribuído com afeto e afeição merecidos
amei a dois como compartilham os amantes
mas a eternidade no amor só existe em sonhos
e o diamante se transforma para tornar-se pó

as flores belas morrem num outono qualquer
os sorrisos brotam e depois desvanecem tristes
o grão semeado brota e um dia se exaure da terra
nada do que foi um dia amanhã ainda será
e nosso amor tão verdadeiro e vivenciado a dois
sentiu seu outono chegar na primeira ventania
e tudo morreu e tudo acabou como destino de tudo.


Rangel Alves da Costa

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