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segunda-feira, 18 de abril de 2016

AI, AI, AI, AI, TÁ CHEGANDO A HORA. 367 MANDARAM A DILMA IR LOGO EMBORA...


Rangel Alves da Costa*


Que se repita o refrão: Ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora. 367 mandaram a Dilma ir logo embora...
Neste histórico domingo 17/04, a nação brasileira passou a sentir sua esperança, sua autoestima e sua valorização retomadas. Tudo por causa da votação pela Câmara Federal do processo de impeachment da presidente Dilma.
E deu a vitória do povo, da sociedade brasileira, daquele eleitor enganado, aviltado, verdadeiramente traído. Foi uma vitória clara, indubitável, com números bem acima dos prognósticos dos jornais e sites informativos.
O Brasil ganhou de 367 a 137 para a corrupção, a improbidade, o desgoverno, a pedalada, a sina lamacenta do petismo e seus mafiosos. O Brasil ganhou de 367 a 137 para a máfia, a quadrilha, a associação criminosa, a dilapidação dos cofres públicos.
Foram 230 votos de diferença para a coragem diante da chantagem, da compra de votos, do oferecimento de cargos e benesses, da nefasta sede da jararaca e seu covil de serpentes. Nem edições seguidas do Diário Oficial contendo nomeações conseguiram barrar a vontade democrática do parlamento ante as vozes das ruas.
O percurso da votação histórica teve início muito antes, mas o primeiro voto foi proferido somente às 17h45min, através do deputado Washington Reis (PMDB/RJ), que enfermo teve a preferência concedida. E seu voto foi sim, acatando o impeachment.
Daí em diante a votação seguiu normalmente, com revezamento entre estados. O estado do Acre deu o pontapé inicial, com o deputado Abel Mesquita Jr., também conhecido por Abel Galinha (DEM/AC), votando pelo sim. O último voto proferido pelo deputado alagoano Ronaldo Lessa foi pela não admissibilidade, mas a vitória do sim já estava desde muito garantida.
Coube ao deputado Bruno Cavalcanti de Araújo (PSDB/PE), às 23h08min, acabar de vez com a esperança daqueles que continuavam defendendo a ladroeira desenfreada, a inépcia administrativa, o caos governamental. Ao proferir o seu voto pelo sim, ali se abria um tempo novo na política brasileira e nos destinos da nação.
Ao aprovar a admissibilidade do impeachment e colocar nas mãos do Senado Federal a responsabilidade pelo desfecho da lide, a Câmara dos Deputados deu o recado que há muito estava preso na garganta: Não há lugar no país para o governo da arrogância, da tirania, do companheirismo bandido.
Não há lugar no país para o reinado da bandidagem, da máfia partidária nem do conluio asqueroso. Foi um recado claro e preciso para o petismo e seus líderes: lugar de bandido, de desonesto e mentiroso não é no governo, administrando uma nação, mas nas celas das prisões e nos abismos das consequências.
Chegava a dar enojamento toda vez que um partidário da república dos companheiros pronunciava o seu voto com o mesmo e ensaiado discurso. Dizer que o processo era ilegítimo porque não havia cometimento de crime era confessar o mal pelo mal. E se esquecer dos crimes cometidos contra a economia brasileira, contra a sociedade e contra o futuro de todos.
Insistiam na existência de golpe, de hipocrisia, de destituição de uma pessoa honesta. Ora, o que se fazer diante de um governo que acumula descalabros em todos os setores da nação, que jamais cumpriu uma promessa de campanha, que se compraz e mentir e cegar enquanto o barco afunda a olhos vistos?
A grandeza da nação passa, mas a vileza não passará. Não passou na câmara nem passará no senado. Ontem foi provado que o Brasil não é nem jamais será república da jararaca, da cascavel ou de qualquer réptil traiçoeiro e vil.
A cada sim proferido foi como se um bálsamo recaísse sobre a alma. E esta, refeita na esperança, cheia de luz esperará pela total libertação da pátria do jugo petista e sua asquerosa jararaca. Porque Dilma nunca existiu e nem existe, mas a jararaca que lhe deu vida sim.
E talvez da jararaca nem reste seus restos para quando o juiz Sérgio Moro decidir enviá-la para o seu Butantan de cimento e ferro.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

Um comentário:

Ana Bailune disse...

Olá, Rangel.
Resta-nos aguardar para ver se o povo deste país realmente aprendeu a lição.