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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Palavra Solta - a sociedade é vítima de sua própria promiscuidade


*Rangel Alves da Costa


É mesmo de se espantar que a mídia de agora noticie como espanto as aberrações sexuais, os estupros, os desvios sexuais, as libertinagens sem fim, os festins do corpo e as escolhas assombrosas de cada um, principalmente se envolver gente conhecida. Ora, tudo seria resolvido - e sem alarde - ante a verificação das causas e consequências. O que esperar de uma sociedade que completamente se depravou? O que esperar na conduta de pessoas que nasceram e vivem em meio sem limites de nada, nem do corpo nem da moral? O que se esperar de uma sociedade onde se nega a família, a boa conduta, o respeito, o pudor? O que se esperar de uma juventude que traça o seu próprio destino enquanto seus pais vivem num tanto-faz? O que se esperar de jovens que fazem dos vícios um destino, das drogas um prazer e do sexo uma banalidade? O que se esperar de pessoas que vivem envolvidas com pessoas da pior espécie, compartilhando seus erros e desmazelos? O que se esperar de quem faz do corpo uma brincadeira e de sua honra uma desconhecida? Nada, absolutamente nada se pode esperar. Ou tudo. Mas tudo de ruim, de consequências desastrosas, do pior que possa existir. Ademais, haveria mesmo de se espantar se nenhuma consequência houvesse ante a imoralidade e a promiscuidade social. Portanto, tudo que acontece agora está na medida do esperado. E mais ainda acontecerá, basta lançar um olhar sobre as pessoas e seus comportamentos.


Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

Um comentário:

Ana Bailune disse...

Algumas vezes, somos vítimas de outros, mas raramente. Na maior parte do tempo, creio sermos vítimas de nós mesmos.
Bom dia, Rangel.