SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

A morada é simples, é sertaneja, mas tem alimento para o espírito, amizade e afeto.



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ninguém jamais... (Poesia)

Ninguém jamais...


Porque o sol e todos viram
o que eu queria e sentia
sem jamais negar teu nome
para ser reconhecido
no amor que em mim existia
como se não houvesse existido

ninguém jamais me verá
nem em sonhos nem em mim

ninguém jamais me verá
nem na lembrança nem no que sou

ninguém jamais me verá
nem como ontem nem como nunca

ninguém jamais me verá
nem ao longe nem à sombra

porque ninguém jamais me verá
porque ninguém jamais me viu
porque ninguém pode enxergar
aquilo que ninguém consentiu.


Rangel Alves da Costa

Um comentário:

UNI VERSOS ESMERALDINUS: VIDA E POESIA disse...

Interessante esta divagação.
Apesar de tudo, eu vendo-te (Rsrsrs).
Ser tão sertão como ver de per tudo e ver tão de perto.
Valeu, Caro Rangel.
Belo blog.
Parabéns!
Deus te abençoe!
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