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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

A cor do sangue (Poesia)



A cor do sangue


Disse a arrogância adornada de falso ouro:
meu sangue é azul e de pele límpida e clara
de veias que escorrem uma celeste nobreza
e teu sangue assim de reles e indefinida cor
vem de qual esgoto que se imagina um rio?

disse a humildade adornado da própria pele:
meu sangue é sangue vermelho e humano
de veias que escorrem tanto sangue como suor
talvez diferente desse seu arrogante líquido
imaginado da nobreza quando vem da impureza.

Rangel Alves da Costa


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