A cor do sangue
Disse a
arrogância adornada de falso ouro:
meu sangue é azul
e de pele límpida e clara
de veias que
escorrem uma celeste nobreza
e teu sangue
assim de reles e indefinida cor
vem de qual
esgoto que se imagina um rio?
disse a humildade
adornado da própria pele:
meu sangue é
sangue vermelho e humano
de veias que
escorrem tanto sangue como suor
talvez diferente
desse seu arrogante líquido
imaginado da nobreza
quando vem da impureza.
Rangel Alves da
Costa
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