*Rangel Alves da Costa
RIBEIRA VIDA – Não são barcos que chegam nem
canoas que cortam as águas. Não são vapores do passado nem a rede volumosa e
cheia de peixes. Não são águas grandes, águas muitas, nem enchentes querendo
engolir calçadas. Não são luas de poesia sobre a correnteza molhada nem são os
sóis refletindo nos espelhos d’água. APENAS CURRALINHO. APENAS CURRALINHO DO
VELHO CHICO. E Curralinho de ribeira vida, de meninotes tangendo bichos pelas
beiradas, de lavadeiras ecoando velhas canções enquanto batem os panos, de pequenas
embarcações que repousam adormecidas às margens do rio, de cadeiras nas
calçadas altas avistando o paraíso. E ela, o Curralinho só dela. De Fatinha e
do abraço que ela me permitir dar.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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