*Rangel Alves da Costa
E o ano já passou. E lá se foram os sonhos,
os planos, as promessas, as expectativas. E o ano já se vai em curva sem olhar
pra trás. Os amores amados ainda continuam, os amores desamados foram
estendidos em varal, as promessas de amor ficaram pra depois, o que foi prometido
nem foi cumprido. E o ano já se vai como açoite de vento, como vendaval.
Adeuses e saudades, alegrias e tristezas, sorrisos e lágrimas, um buquê de
flores e espinhos. E para tudo ser jogado fora. Sim, jogado fora, pois quando um
ano novo se anuncia é como se o passado não existisse mais, como se nada
tivesse valido a pena, eis que se planeja como se a vida fosse nascer do nada,
do zero. E assim ano após ano. O ano vem, o ano vai, as folhas murcham e caem.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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