Idas e vindas
Nada é
eternamente
nem no amor
confessado
nem na verdade
presente
sempre vem o
inesperado
a boca se afasta
do beijo
o corpo do outro
distancia
desavença em vez
de desejo
e pingos de fel e
hipocrisia
nada parece dar
certo
então o adeus da
separação
cada um tão certo
e incerto
indo na mão da
contramão
e por dentro se
perguntar
sobre o amor o
que restou
e ao invés do
riso chorar
pelo amor que não
acabou.
Rangel Alves da
Costa
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