*Rangel Alves da Costa
Quando nas sextas eu estou no sertão
sergipano, no dia de feira por lá, fico verdadeiramente maravilhado toda vez
que passo perto das vendas de comida. São umas três ou quatro barracas, uma
perto da outra, numa junção de cheiros que apavoram por dentro. Ali, em grandes
panelas, a carne de bode, de gado, de porco, o fígado, a galinhada. Mas também
por cima das grelhas que estão sempre assando carnes. Tem gente que não gosta
de tais comidas, que até sentem enojamento, mas pensam diferentes as muitas
pessoas que até lá se dirigem para saborear os pratos gordos, coloridos e
apetitosos. Macarrão, arroz, feijão, farinha, e por cima os tipos de carne
escolhidos, apenas com o caldo ou com a pimenta. Tem gente que come de colher
mesmo, outros só faltam meter a mão no prato e levar à boca. Mas seja do modo
que for, basta observar o ato de comer para saber do prazer em se deleitar com
aquela comida barata e farta.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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