Amor que virá
Da lua que desce banhando
esse silêncio de tanta recordação
ainda cedo e eu já sonhando
suave pulsar no seu coração
o afeto afaga o peito
flor adormecida em ser ausente
imensamente vazio esse leito
queimando saudade dormente
amanhã de manhã será o dia
tarde ou noite ou qualquer hora
nunca mais amargar a vida vazia
renascer para sempre agora
porque a porta logo se abrirá
e o olhar e o sorriso na face
sentimento de vida nesse retornar
fim da tristeza na paz que renasce
amor esse eterno amar
e a solidão escondendo o beijo
e tanto sofrimento fazer duvidar
se é sonho essa deusa que vejo.
Rangel Alves da Costa
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