SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

A morada é simples, é sertaneja, mas tem alimento para o espírito, amizade e afeto.



sábado, 31 de dezembro de 2011

Silêncio do vento (Poesia)

Silêncio do vento



Sopro
aragem
brisa apenas
e depois
a palavra
na boca
na boca do vento
chegando leve
murmurando
apenas um gesto
no lábio
no lábio do vento
querendo dizer
e dizendo
falando baixinho
que veio
esvoaçar tudo
voejar o cabelo
tremular coração
agitar o corpo
num arrepio
fazer suar
e depois
depois gritar
no grito dizer
te amo
te amo
e te amo
e se fazer
ventania
vendaval
paixão incontida.




Rangel Alves da Costa

Nenhum comentário: