Paixão
Venha
deusa carnal
feição sagrada
amor ideal
perdoar o pecado
tão original
no peito marcado
de fel e de sal
desse amante jogado
na aflição sem igual
de amor tomado
que faz tanto mal
no tempo isolado
silêncio mortal
sem ser perdoado
para viver afinal
do que restou sonhado
da vida o sinal
que viveria ao lado
desse bem e desse mal
por ser apaixonado
paixão de mortal
por isso venha
está na hora do perdão
iludir ao menos
o ser e seu desvão
por isso venha
e traga a mentira
do abraço apertado
ilusão que expira.
Rangel Alves da Costa
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