Quase cais
Eis que os meus olhos
viajantes, transbordantes
singrando em tantos ais
quase cais, quase cais...
porto e miragem
desembarco da viagem
me espera linda no cais
nunca mais, nunca mais...
guarde o seu lenço
não tem choro de partida
nunca mais a despedida
nunca mais cais...
vela que chega
e vai voltar na solidão
mar de tanta ilusão
sofrimento agora jaz...
quero esse cais
quero tudo e muito mais
passear com meu amor
da lua ir logo atrás
e desperta o navegar
leito de amor satisfaz
noutro cais...
Rangel Alves da Costa
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