O jantar
Uma vela
chamejante
um envelhecido
castiçal
um incenso de
jasmim
um noturno e uma
sonata
janela aberta ao
luar
fiz um jantar ao
meu amor
olho mil vezes o
relógio
andejo de canto a
outro
penso no vinho gelando
e nas pétalas
avermelhadas
que o meu amor
receberá
assim que chegar
ao jantar
tudo se repete na
solidão
ontem assim e
hoje também
um amor que
espero chegar
um amor que nunca
vem
flores mortas e
entristecidas
jasmins em cinzas
pelos ares
e eu pensando no
jantar de amanhã.
Rangel Alves da Costa
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