Minha rima, meu verso...
Sou poeta
da noite, da rua, da lua
meu verso caminha
brilha no céu estrelado
é noctívago misterioso
experimenta o trago
da dor e da solidão
e depois se contenta
e amante amoroso ama
o vão da janela aberta
e o vento que entra
espalhando a palavra
que tanto tento escrever
sem ter feição de poesia
pois o sentimento apenas
se espalha na saudade sua
até que o espelho embaçado
se transforme em beleza
em doçura e carinho
e eu te reconheça inteira
e então meu grande amor
jogo a folha ao vento
sem as rimas da poesia
porque um poema mulher
já está escrito no coração
uma estrofe sem medo
de dizer que te amo.
Rangel Alves da Costa
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