*Rangel Alves da Costa
. Palavras, palavras. Sempre com sua força e pujança. Tanto assim que as
palavras põem fim aos relacionamentos, dão ordem de ataque, acariciam e
destroem. E certamente as palavras movem montanhas do coração e abrem caminhos
na alma. Nada mais se deseja ouvir que uma boa palavra, um carinho na voz, uma
sábia lição. Do contrário, o veneno respingado pode causar mortal sofrimento. Está
em Provérbios 16,24: Palavras gentis são um favo de mel, doçura para a alma e
saúde para o corpo. No mesmo Provérbios, 12,6, consta que as palavras dos
ímpios são emboscadas mortais. E ainda: Há palavras que ferem como espada, mas
a língua dos sábios traz a cura. (12,18). Já dizia Victor Hugo que as palavras
têm a leveza do vento e a força da tempestade. A verdade é que as palavras
possuem muito mais consequências do que imagina aquele que pronuncia. Ao ouvido
e ao coração de quem são dirigidas, as palavras podem chegar como punhais
lancinantes, como lâminas ávidas por ferir, como espinhos pontudos, como jatos
envenenados de ódios e de calúnias.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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