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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Palavra Solta - sexo, sexo, sexo...



*Rangel Alves da Costa


Sexo, sexo, sexo... E mais sexo. A história testemunha a depravação absoluta de classes tão poderosas como famintas por sexo. Messalina não escondeu de ninguém sua devassidão. Rainhas poderosas somente eram felizes por causa de seus inúmeros amantes, e muitas vezes se entregando sem constrangimento algum perante a realeza. Reis depravados, pervertidos, fazendo do sexo um exercício de poder e perversão. Ora, nos festins reais, tanto se comia da mesa como de debaixo das roupas. A verdade é que o sexo causou guerras, derrubou impérios, enlouqueceu reis e rainhas, burgueses e nobres, sacerdotes e serviçais. Os haréns comprovam o tamanho da sede e da fome perante as carnes novas e escolhidas entre as que desejassem. As escadarias dos templos sagrados serviam como pontos para o comércio do sexo, e aquelas mulheres vistas até como prometidas dos deuses. Está, pois, no percurso da história do sexo, a demonstração maior de que, ao menos com relação ao prazer da carne, nunca houve um período característico ou diferenciado do outro, apenas numa sequência de aprimoramento daquilo que é desejado desde os primórdios. Quer dizer, o sexo sempre esteve em máxima evidência em todo tempo e era. E a feira e o festim continuam por todo lugar.


Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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