*Rangel Alves da Costa
Sexo, sexo, sexo... E mais sexo. A história
testemunha a depravação absoluta de classes tão poderosas como famintas por
sexo. Messalina não escondeu de ninguém sua devassidão. Rainhas poderosas
somente eram felizes por causa de seus inúmeros amantes, e muitas vezes se
entregando sem constrangimento algum perante a realeza. Reis depravados,
pervertidos, fazendo do sexo um exercício de poder e perversão. Ora, nos
festins reais, tanto se comia da mesa como de debaixo das roupas. A verdade é
que o sexo causou guerras, derrubou impérios, enlouqueceu reis e rainhas,
burgueses e nobres, sacerdotes e serviçais. Os haréns comprovam o tamanho da
sede e da fome perante as carnes novas e escolhidas entre as que desejassem. As
escadarias dos templos sagrados serviam como pontos para o comércio do sexo, e
aquelas mulheres vistas até como prometidas dos deuses. Está, pois, no percurso
da história do sexo, a demonstração maior de que, ao menos com relação ao
prazer da carne, nunca houve um período característico ou diferenciado do
outro, apenas numa sequência de aprimoramento daquilo que é desejado desde os
primórdios. Quer dizer, o sexo sempre esteve em máxima evidência em todo tempo
e era. E a feira e o festim continuam por todo lugar.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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