No mesmo
sertão, quase as mesmas vidas. Meu pai era barro e era chão. Era a taipa do
sertão. Eu sou esse baú antigo, esse retrato amarelado ao desvão. Meu pai era
bonome e aroeira, e eu mandacaru em floração. Meu pai fechou a porta e partiu.
Esqueço não. Eu fiquei. E pra ser da outra porta o guardião.
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