Que se vá
Já não choro o
adeus
nem entristeço de
morte
pelo amor de mim
saído
sem que eu
pedisse que fosse
já não amo pelo
sofrimento
e já não me sinto
refém do desamor
apenas luto pela
sua continuidade
acaso
correspondido pelo ser amado
mas se de repente
for embora
que se vá sem
medo ou sem culpa
eis que o simples
gesto de partir
é a consequência
de não querer ficar.
Rangel Alves da
Costa
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