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terça-feira, 1 de maio de 2012

Passará (Poesia)


Passará


Lança na mão
em direção ao moinho
vencendo vendaval
pulando redemoinho
o que não fiz e faço
por amor meu amor
para agora estar sozinho?

depois de beijar a boca
não duvidar mais da paixão
cheguei a tomar veneno
minha Julieta de então
e fiz tudo consciente
e por amor meu amor
por que agora esse não?

e a calmaria se transformou
veio a onda tão furiosa
conduzi o barco no coração
para te encontrar amorosa
no porto imenso da vida
onde o amor espera amar
queria graça tão dadivosa

mas tudo há de passar
passará um dia a desesperança
terá um fim o frio da solidão
e o pêndulo que enfim balança
terá peso maior no coração
que festejará feito criança
a vitória do amor como devoção.


Rangel Alves da Costa

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