Nunca esquecerei
Nunca esquecerei
tarde de brisa
uma doce paz
e uma mangueira
e embaixo dela
a rede armada
um balanço
um cochilo
um sonho
e vem a fruta
bem madura
amarelinha
cai por cima
do sono
acorda o sonho
e meu avô
me chamava
para chupar
uma manga
tão gostosa
e tão doce
que parecia sonho.
Rangel Alves da Costa
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