Encontros, olhares e
abraços
Gosto de quem me
encontra
e de repente me
olha
com espantado
sorriso
gosto de pessoas
cujo olhar
festejam os
amigos e os abraços
brilham o prazer
do reencontro
e sem palavras
dizem que bom
gosto desse
espanto imenso
da mudez surgida
pela surpresa
e das mil
palavras então nascidas
depois que a
certeza se torna alegria
como eu gosto de
abraço assim
apertado e
trêmulo e todo sem jeito
da mão que quer
apertar demais
e da magia do
querer saber como vai
então o amigo
enche os olhos d’água
então a boca quer
se encher de flores
mas a verdade do
tempo diz apenas
que vivendo na
luta e na esperança.
Rangel Alves da Costa
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