*Rangel Alves da Costa
Este
pequeno texto, estas curtas palavras e tudo o mais que na escrita brote, são
para uma menina que deseja apenas ser feliz e viver.
Essa
menina tem nome, tem sorriso e alegria, é flor brotada em nosso chão e está
entre nós: ANA PAULA. Paula de Mazé de Hélio, Paula Fotógrafa, Paula de
Arlington, ou simplesmente Paula.
Sobre esta
menina, esta filha, esta mãe, esta mulher, esta esposa, eu teria mil páginas
para dizer. Mas serei breve, e breve por que me espanta a força desta mulher
perante alguns outonos tristes que de repente começaram a surgir em sua vida.
Acometida
por uma enfermidade, ao invés de definhar se mostrou mais forte e firme, ao
invés de entristecer se mostrou muito mais alegre e altiva, ao invés de causar
compaixão se mostrou a própria fé.
Uma
vitoriosa lutadora é Paula. Mas também sofre. Como todos nós temos nossas
angústias e sofrimentos, ela também se angustia e padece. Sequer imaginamos o
sofrimento íntimo, a dor calada, por sofrida no âmago.
Sua mãe
Mazé de vez em quando a encontra em silêncios reflexivos e de olhos molhados.
Talvez se perguntando por que este inesperado cálice e de vinho tão amargo
tivesse caído em suas mãos.
Contudo,
logo retoma o ânimo por saber que as aflições do momento não se perdurarão e
que os sofrimentos de agora logo se transformarão em vida nova e renascimento
para os sonhos e planos.
Sim, logo
retomarão o caminho daquela Paula inquieta, amigueira, lutadora, sorridente,
feliz e feliz. E assim Paula, assim simplesmente por que a escrita de Deus
ainda lhe reserva um imenso livro de vida e vitórias.
E por isso
mesmo a certeza que o sal – e tantas vezes fel – não é sabor único que lhe está
destinado, e sim a doçura de ser a doçura que é e de continuar colhendo as
flores tão belas que sempre semeou pela estrada.
És forte,
és cheia de viço de vida, és a esperança numa janela aberta chamada amanhã. E
nela, nesta janela da vida entre nós, é que a encontraremos sempre com o seu
sorriso e o seu jeito alegre de viver e compartilhar coisas boas.
Eis aqui,
Paula, em singelas palavras, o abraço afetuoso que eu queria te dar. E
continuarei a abraçando sempre, em palavras, em encontros, em sorrisos de
felicidade. Vida, vida, Paula, pois assim o desejo de Deus!
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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