Numa tarde
Solto ao vento
réstia e resto
sombra fulgaz
cavalo de luz
feixe de cor
som do silêncio
risco no ar
qualquer coisa
talvez amar...
outra tarde
outro dia
saudade danada
ventania
paixão indomada
valentia
vontade de querer
ter assim mesmo
mesmo sem ter
talvez merecer...
não quero mais
quero sim
era uma vez
um talvez
que rasgo
que jogo fora
todo sofrer
e colho a flor
de todo o amor
no vento
agora
e vou embora.
Rangel Alves da Costa
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