Janela
Passo na tarde
o vento que sopra
janela aberta
meu olhar de procura
apenas a cortina
dançando a valsa
da doce ausência
mas na janela
não encontro ela
entro no jardim
colho uma flor
o vento ajuda
a direção é certeira
lanço a esperança
e fico esperando
o doce semblante
da meiga donzela
ali na janela
minhas tardes
são todas assim
de passagens
de olhares
de esperanças
e desvãos
quanta ilusão
em querer
bem-querer
tudo frágil
chama de vela
sopro apagado
à janela...
Rangel Alves da Costa
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