Água de corpo
Desde a lágrima da saudade
ao toque levemente molhado
que se derrama em suor
do sangue loucamente aquecido
que faz curso pelas entranhas
ao beijo que escorre da boca
e tudo que vorazmente borbulha
como um vulcão de desejo em chamas
e que não cessa de aquecidamente jorrar
tudo é tão trovoada e tempestade
que me escondo por dentro do teu corpo
para não submergir de prazer
para em teu leito terna e eternamente
suavemente sobreviver.
Rangel Alves da Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário