*Rangel Alves da Costa
A cada dia surge um famosinho de merda. Sim,
disso mesmo, pois de nada vale. Famosinhos que são forjados, que são alçados à
fama através das redes sociais, dos sites pagos de fuxicos, de sensacionalistas
que parecem não ter nada sério para escrever a título de informação. Já
perceberam quantos DJ’s surgem de hora pra outra? Desconhecidos que logo se
tornam famosos, porém sem merecimento algum. Já perceberam quantos Youtuber’s
surgem de hora pra outra? Igualmente desconhecidos que buscam ganhar dinheiro à
custa da idiotice de tantos e tantos. O pior que o surgimento de tais porcarias
é ter de suportar suas repentinas famas nos noticiários, nos sites
informativos, nas redes sociais. Ainda bem que são estercos passageiros, são
lixos sem duração, são idiotices que logo somem do mapa da insuportabilidades,
e retornam ao ostracismo de onde jamais deveriam ter saído. Muito disso
acontece também na música. Qualquer imprestabilidade logo ganha status de
sucesso, de fama, de um monte de nada junto. Música que fala em cachaça, em
cabaré, em traição, em cornice, é garantia de sucesso. E o cantor é elevado às
alturas, mas para logo ser derrubado por merecimento de queda. Tudo isso
acontece pelo desconhecimento do que verdadeiramente seja fama, do que seja a
demorada construção de um mito que vai se perpetuando pela grandeza do que é e
do que faz. Quando algo se torna inesquecível, pela beleza ou pela qualidade,
certamente haverá algum resquício de fama.
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