*Rangel Alves da Costa
A mídia gosta de endeusar o imprestável.
Também gosta de dar denominações aos modismos e até ao inexplicável. É por
culpa da mídia, por exemplo, que as pessoas deixaram de ser masculinas ou
femininas (respeitando-se as opções sexuais) para se transformarem em
“pansexuais”, “intersexuais”, “binárias”, “não-binárias”, e por aí vai, e que
igualmente refletem orientações sexuais. São tantos termos surgidos que de
repente fica difícil saber quais os limites de uma coisa perante outra. Mas é
no endeusamento de certas pessoas, até então no reles do comum social, que mais
a mídia procura embabacar toda a sociedade. Isso mesmo, pois a mídia imagina um
mundo como uma aldeia de babacas e, daí em diante, vai jogando em cada um o que
não presta, o que tem de ser engolido forçadamente. Vai transformando babacas
desconhecidos em famosos, vai transmudando imbecis em ilustres personalidades.
Basta alguém utilizar as redes sociais e atrair seguidores, para de repente já
ser tida como verdadeira celebridade. Assim acontece com os ditos “influencers”
ou “blogueiros”. Na verdade, quem valoriza ou cegamente segue o influencer não
tem capacidade de pensamento, de decisão, não tem conhecimento válido de nada.
Ou, com acerto já disseram que o que cria um influencer é a quantidade de
idioters. A quantidade de idiotas (e que são milhares) que acompanha essas
porcarias. E também a mídia, que celebriza e endeusa o imprestável.
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