Da injustiça
Mas não queria
nem a pena nem o perdão
muito menos que me olhasse
como estirado ao chão
implorando qualquer coisa
uma esmola do coração
mas eu queria
também a pena e o perdão
eu mesmo me julgando
por tanta culpa em vão
já que nada além cometi
do que pediu o coração
coração pedia tudo
me armava com a lembrança
e me desarmava com a saudade
e agora na sina da solidão
me culpo e me absolvo
mas penalizado pelo seu não.
Rangel Alves da Costa
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