Na rua
Não serei
somente
semente
aparente
dependente
dessa gente
sem mente
sempre conivente
que nem sente
a chama ardente
da vida carente
da dor evidente
da crença descrente
de tudo ausente
desse presente
doendo na gente
tão vergonhosamente
crescente
dor existente
mortalmente
inocente
é menino
é gente
é gente inocente
é sofrimento
é dor
ninguém sente
a dor
mas é dor
inocente.
Rangel Alves da Costa
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