*Rangel Alves da Costa
Como é bonito o ser assim tão sertanejo. Como
é bonito o olhar, o falar, o sentir de um povo assim tão sertanejo. Uma gente
que é jardim e que é flor, que é de decente simplicidade, que é tão grandiosa
na humildade. Uma gente de carinho e de afeto, de meiguice e de presença boa.
Uma gente que de diz palavras belas em seus silêncios tão acanhados. Um povo
que abre a porta e vem ao abraço apenas pelo sorriso sincero que nos afaga. Um
povo que vai ficando aonde vive e a gente segue sentindo saudade. Uma gente que
ao longe nos olha e o nosso coração faz pulsar com desejo de voltar. Um povo
que é do meu sertão. E que é irmão. E por isso mesmo tanta saudade. Saudade por
que olhei pra trás e avistei aquelas vidas ainda juntinho da porta da frente.
Saudade por que o que ficou para trás é tudo aquilo que eu gostaria que
estivesse sempre comigo. O povo do meu sertão.
Escritor
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