Coisa
de louco
Não sei se amo
pois quando amo
me vejo insano
um rio em oceano
paz e me inflamo
dor e nem reclamo
acerto e desengano
puro e tão profano
por isso não sei
não sei como amar
se louco de flutuar
ávido e sem razão
ou fiel ao coração
e nunca me deixar
pelo amor alucinar
louco sem delirar
só mesmo o amor
essa coisa de louco
a demência no ser
de repente tão pouco.
Rangel Alves da Costa
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