A inocência que ama
Sou do mato
sou de longe
sou matuto acredite
tenho vergonha de namorar
por que não sei como é
piscar o olho devagar
olhar com aquele olhar
passar pertinho e falar
sei escrever sim
mas bilhete não sei não
talvez eu saiba
desenhar um coração
colher uma flor bonita
e deixar na sua mão
mas eu queria mais
ser como um tal de Romeu
que dizia versos da janela
que encantava a donzela
que até morreu por amor
mas não sei nada disso
a não ser viver apaixonado
sem saber o que fazer
só sei beijar minha lua
só sei abraçar o meu sol
e do resto o que sei
é que você me ensinasse
a fazer o que não sei
como beijar na boca
como dar um abraço
como ouvir o coração
como tocar na pele
e o resto não digo não...
Rangel Alves da Costa
Um comentário:
muito bom esse poema parabéns postarei amanhã em meu blog feliz ano novo pra você e toda a sua familia
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