Outrora
Outrora
chorava a viola
e eu te cantava
em seresta
noite de linda festa
apaixonado coração
embaixo da janela
pranto e louvor
momento sem dor
desejo e tanto amor
Outrora
buquê de rosa
beijo jogado no ar
tudo em verso e prosa
nas tardes
que nos chamava
ao banco da praça
na vida que foi
querer que enlaça
saudade não passa
Outrora
se fosse agora
sem flor nem poesia
ter apenas o coração
ainda cheio de paixão
para dizer
que o que nos resta
é ser ainda o que somos
e amar apenas
apenas como sempre
nos amamos.
Rangel Alves da Costa
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