Flor/você
Abri a janela
Molhei o pensamento na chuva
E senti água e lágrima
Encharcando a terra molhada
E uma semente de saudade
Que já estava ali
A chuva passou
Ficou a janela aberta
E a semente alimentando-se
Das tardes e das noites
E da saudade em alguém
Que vem à janela molhar a terra
Dói cultivar essa flor
Entristece olhar o jardim
Fere ser jardineiro
Daquilo que tenho
E não posso ter
Flor/você.
Rangel Alves da Costa
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
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