Noturno em grito
Tudo dói e
entristece
resseca-me a
atormenta
e como eu queria
ser
a água da chuva
caída
forte no meio da
noite
escorrendo pelos
caminhos
renovando a
sequidão
e renascendo
esperanças
ai como eu queria
ser
essa lua imensa
que brilha
desde o sertão às
distâncias
e levar a luz à
escuridão
e dizimar os
negrumes frios
e as solidões que
afligem
mas nem a água
nem a chuva
e como tudo dói e
entristece
e resseca-me e
atormenta.
Rangel Alves da
Costa
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