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terça-feira, 26 de abril de 2011

Soneto de sempre agora (Poesia)

Soneto de sempre agora



Amada minha que ainda não partiu
pois a vida nos enlaça e chama
me faz navegar nesse imenso rio
como um leito de quem tanto ama

e singrar amanhã ou talvez um dia
vez que todo eterno também vai embora
é marcar o encontro na vida tardia
deixando ao destino que faça a hora

essa distância que não será dolorida
porque o amor não fecha a porta
será como encontro na separação

deixando morrer a saudade morta
vivendo tudo que vive no coração
refazer o amor que é nossa vida.


Rangel Alves da Costa

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