Ao
mar
Depois de toda solidão
e de toda lágrima
joguei uma carta ao mar
e deixei a água levar
na garrafa entre as ondas
relatos de toda saudade
verdades sobre o amor
que em mim restou
numa praia qualquer
ao caminhar ao entardecer
talvez você me encontre
e leia que ainda existo
e depois da garrafa aberta
depois de lida a cartinha
responda na areia da praia
que a onda me encontrará.
Rangel Alves da Costa
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