A dois
Dois é a soma de tudo
dois é a frente e o verso
é o vulnerável e o escudo
é o caos e o universo
e somente a dois
dois corpos em apenas um
na nudez que é tão comum
multiplica-se todo desejo
mil vezes mais outro beijo
tudo se perde e nada vejo
se num segundo de lampejo
o mundo cai num despejo
o prazer todo espalhado
do querer o resultado
querer ser mais saciado
juntando tudo de novo
um a um tudo somado
em dois corpos lado a lado.
Rangel Alves da Costa
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