À página três
É apenas uma agenda
caderninho ou diário
escritos de adolescente
mas está numerada
para jamais esquecer
do segredo escondido
em meio à página três
não há nome escrito
nem versos de amor
não há encorajamento
para dizer o que sinto
mas desenhos espalhados
que significam mais
que todas as palavras
de uma paixão antiga
por isso lá encontrará
um lábio desenhado
um coração pontilhado
e uma seta apontando
um olhar entristecido
que confesso agora
jamais sofreria tanto
se um poema de amor
estivesse dedicado a você.
Rangel Alves da Costa
Um comentário:
singelo e intenso, é possível. não sei mas foi o que senti.
parabéns pelas letras, parabéns pelo blog.
maria
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