Cadernos antigos
Meus cadernos
meus cadernos antigos
adormecem no tempo
em sonhos escritos
e castelos desenhados
contando estórias tão belas
de um jovem apaixonado
por uma linda princesa
que o mago do destino
não acertou a profecia
disse que seria minha
disse da nobreza amorosa
mas esqueceu de dizer
do impossível amor
entre o plebeu que sou eu
e uma dama já prometida
em outras linhas escritas
noutros cadernos antigos
e o meu reinado de lápis
foi esvoaçando ao desvão
e no seu lugar desenhado
uma tristeza de solidão...
Rangel Alves da Costa
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