SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Silencioso amor (Poesia)


Silencioso amor


Que romantismo na vida
achei-a tão bonita e sorri
levemente pisquei um olho
ofereci uma maçã açucarada
joguei bilhetinho pela janela
deixei poema no seu caderno
lancei beijo na ventania
olhava e mirava e queria
qualquer resposta da menina

um dia ao entardecer
passei diante de sua janela
joguei uma pedrinha no quarto
ela apareceu me olhando
e levantei uma flor bonita
depois escrevi um nome no ar
e quando eu me aproximava
levando a esperança no olhar
então ela começou a falar:
compreendo tudo o que sente
mas não entendo o silêncio
nesta boca feita para beijar
e todo o amor sentido revelar.


Rangel Alves da Costa

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